Comunicar é se expressar. Dividir informações, compartilhar conhecimento, pensamentos, ideias e desejos. A comunicação é essencial para a vida em sociedade. Tanto que é possível observá-la de diferentes maneiras: fala, escrita, expressão corporal e facial, toque, música e até mesmo por meio do silêncio.
De extrema importância para a vida de todos, com os idosos não seria diferente. Na verdade, ela é fundamental para a preservação da vida social e da saúde mental. Mas, nem sempre a comunicação com a terceira idade será fácil, afinal, quanto maior o nível de dependência, menor será a capacidade de se comunicar.
Além disso, em alguns casos os sentidos da pessoa idosa são ainda mais prejudicados, consequentes de um aparelho auditivo com mau funcionamento, próteses dentárias mal ajustadas ou óculos inadequados, por exemplo. Algumas enfermidades também podem dificultar essa troca, como sequelas de um AVC ou doenças demenciais, como o Alzheimer.
Em momentos como esses a atenção dedicada ao idoso precisa ser ainda maior. Alguns cuidados são essenciais para que a comunicação seja eficiente:
· Utilizar frases simples e de fácil entendimento;
· Conhecer o vocabulário do idoso;
· Manter o volume da fala audível, ou seja, nem tão baixo, nem tão alto;
· Falar de frente para o idoso, sempre cuidando a expressão corporal e o olhar;
· Ouvi-lo com paciência, respeitando o ritmo de entendimento e resposta;
· Evitar ambientes barulhentos que possam trazer ruídos a comunicação;
· Usar frases curtas e objetivas;
· Evitar a infantilização e uso de palavras no diminutivo;
· Evitar expressões que reflitam um relacionamento autoritário; e
· Usar a linguagem escrita quando necessário.
Tudo isso, somada a clareza e sinceridade nas atitudes, garantem um bom relacionamento com a pessoa idosa.