Alzheimer: o que você precisa saber

Alzheimer: o que você precisa saber

O Alzheimer está presente em mais de 80% dos casos de demência. Caracterizada pela perda progressiva da função mental, entre os principais sintomas está o esquecimento de acontecimentos recentes, seguido pelo aumento da confusão, problemas ao utilizar a linguagem e a realização de tarefas diárias.

Embora nas fases iniciais esses sintomas sejam mais brandos, com o passar do tempo eles tendem a piorar. E, é justamente no início que alguns idosos se fecham para algumas relações e atividades, desejando o isolamento completo.

O que muitos não sabem é que manter esses relacionamentos intactos podem ajudar a reduzir os efeitos do comprometimento cognitivo grave. A participação em algumas atividades, por exemplo, incentiva a socialização entre os idosos, além de ajudar a se expressar, relembrar memórias, diminuir a irritabilidade, ansiedade e até mesmo fazer com que ele se sinta mais ativo.

Conheça seis atividades significativas para os idosos com Alzheimer

  1. Cozinhar receitas mais simples;
  2. Cuidar de um jardim;
  3. Tricotar, desenhar e pintar;
  4. Assistir vídeos ou ver fotos de família;
  5. Jogos de cartas, xadrez, damas e bingo; e
  6. Palavras cruzadas e quebra-cabeças.

O poder da musicoterapia
Capaz de mexer com as emoções, a música tem uma grande influência em pacientes com Alzheimer, impactando para a melhora do humor, disposição e qualidade de vida quando incluídas nas atividades de estimulação cognitiva.

Isso acontece, pois mesmo a doença afetando a memória, a sensibilidade para a melodia permanece por mais tempo junto a pessoa. Alguns estudos mostram que quando trabalhadas de forma individual, ou até mesmo coletiva, a música pode trabalhar funções cerebrais antes comprometidas pela demência. Assim, trazendo à tona possíveis lembranças do passado.

Uma nova língua e o Alzheimer: qual a relação?
Mesmo sendo mais comum o aprendizado de uma nova língua durante a infância ou adolescência, nunca é tarde para aprender. Incentivar os idosos e adultos de meia-idade a retomar os estudos pode trazer resultados significativos e uma qualidade de vida melhor.

Assim como outras atividades de estímulos cognitivos, aprender uma nova língua também pode retardar o avanço do Alzheimer, por exemplo. Uma pesquisa italiana mostrou que entre as pessoas poliglotas, a doença foi diagnosticada até cinco anos mais tarde quando comparados a aqueles que falavam somente um idioma.

Independente da língua escolhida, junto aos ganhos do aprendizado, também está o cuidado com a saúde mental.

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