Como mudar a alimentação do idoso?

Como mudar a alimentação do idoso?

Entenda como e porque é tão importante a reeducação alimentar*

É possível mudar a alimentação do idoso? Entenda como e por que é tão importante a reeducação alimentar.

A alimentação molda a vida das pessoas. Desde as fases iniciais, vida adulta, até a terceira idade. O que se come pode dizer muito sobre os hábitos, rotina e saúde de um indivíduo. Alguns se alimentam apenas três vezes ao dia, no café da manhã, almoço e jantar. Outros possuem um ritmo mais espalhado, contemplando outros horários.

Mas, ao contrário do que muitos possam imaginar, as refeições não servem apenas para alimentar e saciar o indivíduo. Ela vai muito além disso. Essa atividade é essencial para entregar ao corpo tudo aquilo que ele precisa para ter um bom funcionamento, principalmente para o idoso.

Pode parecer difícil aplicar mudanças na alimentação. Mas, não impossível.

Por onde começar?
Seja um jovem ou idoso, o primeiro passo é mudar os pensamentos. É necessário se comprometer, organizar a dieta e estar aberto a experimentar. A partir daí o processo deve ficar mais fácil.

Cortar os processados e ultraprocessados, diminuir gradativamente as gorduras saturadas, o sal e o açúcar, além de inserir alimentos integrais na alimentação, como arroz, pães e massas, e consumir ao menos 1,5 litros de água por dia, são outros cuidados que devem ser inseridos no dia a dia do idoso.

Mas, apenas isso não é o suficiente. A dieta do idoso precisa ser montada de maneira adequada, pois a falta de nutrientes pode levar a desequilíbrios bioquímicos, causando possíveis transtornos emocionais.

Entre os nutrientes indispensáveis para uma saúde mental equilibrada estão:

· Cálcio: encontrado em produtos derivados de leite e em folhas escuras;
· Cromo: presente no brócolis, grãos integrais e na uva;
· Folato: encontrado em folhas de verdura escuta, como a salsa, couve e espinafre;
· Vitamina B6 e B12: a B6 pode ser encontrada em peixes e no grão de bico. Já a B12 na carne vermelha, ovo e produtos derivados do leite;
· Zinco: encontrado em frutos do mar, nozes e sementes; e
· Magnésio e vitamina D: o primeiro está presente na soja e na noz, e o segundo é produzido pelo corpo quando a pessoa se expõe à luz solar.

Muito mais que a alimentação
Junto de uma alimentação mais equilibrada e saudável, também se faz necessário a prática de atividades físicas, sempre de forma gradual e de maneira leve para não sobrecarregar o idoso. Boas noites de sono também são essenciais e fazem toda a diferença para o bem-estar.

Comprometimento
A reeducação alimentar é um desafio. É preciso entrega e comprometimento. Por isso, ter o apoio de um nutricionista é fundamental, justamente pelos idosos estarem mais suscetíveis a desnutrição e outras doenças relacionadas à alimentação, como a diminuição do metabolismo e apetite; menor ingestão calórica; e perda gradativa da capacidade do corpo de absorver nutrientes.

Além disso, é preciso lembrar que a nutrição afeta a saúde do idoso de diferentes maneiras, como:

· Função de órgãos como os olhos, rins e fígado;
· Função cerebral, agindo sobre a memória e capacidade cognitiva;
· Está ligado a doenças crônicas como hipertensão, diabetes, câncer e demência;
· Pode melhorar o fortalecimento imunológico; e a
· Saúde muscular óssea, prevenindo possíveis fraturas e quedas, e mantendo a mobilidade, força e flexibilidade.

Ou seja, é o nutricionista que vai indicar quais são os melhores caminhos a se percorrer nessa jornada.

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